top of page
Buscar

Fiocruz recebe reconhecimento internacional durante a 78ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra

  • Foto do escritor: Geane Gleine
    Geane Gleine
  • 20 de mai.
  • 3 min de leitura
Genebra, Suíça – O Brasil marca presença de forma expressiva na 78ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada em Genebra, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem sido um dos principais destaques da comitiva oficial do governo brasileiro. Reconhecida por sua atuação estratégica em ciência, tecnologia e saúde pública, a instituição foi homenageada durante a cerimônia de abertura do evento, que reúne representantes dos 194 Estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com o tema “Um Mundo pela Saúde”, a edição deste ano enfatiza a importância da união global frente aos desafios sanitários que afetam as populações em escala planetária. Questões como o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde, a prevenção de futuras pandemias e a ampliação do acesso universal aos serviços de saúde estão no centro das discussões multilaterais que acontecem até o dia 27 de maio.

Tomaz Silva/Agência Brasil
Tomaz Silva/Agência Brasil

Durante a solenidade, a Fiocruz foi reconhecida por sua relevância histórica e contemporânea na produção de conhecimento científico, resposta a emergências sanitárias e atuação em rede com instituições internacionais. A fundação, com mais de 120 anos de existência, vem ampliando sua influência além das fronteiras nacionais, por meio de parcerias, cooperações técnicas e liderança em iniciativas voltadas à saúde coletiva e à equidade.


Fiocruz apresentou uma inovação

Entre as contribuições levadas à assembleia, a Fiocruz apresentou uma inovação tecnológica que reforça o papel do Brasil como produtor de soluções científicas: um sistema de inteligência artificial voltado ao registro de ensaios clínicos. A plataforma representa um salto em transparência e confiabilidade para o setor de pesquisa, com impacto direto na qualidade e segurança dos estudos clínicos realizados no país e no exterior.


Outro aspecto relevante foi a apresentação do modelo brasileiro de participação popular na saúde pública, através do Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo, que envolve a sociedade na formulação e fiscalização das políticas de saúde, despertou interesse entre representantes de diversas nações por sua capacidade de garantir acesso amplo, gratuito e igualitário à população.

A delegação brasileira, formada por técnicos, gestores e representantes institucionais, participou de reuniões estratégicas com outros países e organismos internacionais, abordando temas como vigilância em saúde, inovação farmacêutica, cooperação para o enfrentamento de emergências sanitárias e políticas de vacinação. O intercâmbio de experiências e a construção de parcerias fortalecem o papel do Brasil como ator ativo na diplomacia da saúde.


Fiocruz integra comitiva do governo brasileiro na 78ª Assembleia
Fiocruz integra comitiva do governo brasileiro na 78ª Assembleia

A presença da Fiocruz neste cenário reforça a importância da ciência brasileira e o compromisso do país com a construção de soluções sustentáveis, inclusivas e baseadas em evidências. A homenagem recebida é reflexo do esforço contínuo de uma instituição que se mantém na vanguarda da pesquisa e da assistência, com um legado de compromisso social e defesa da vida.

Ao ser destacada em um dos maiores fóruns internacionais da área, a Fiocruz consolida sua imagem como símbolo de excelência científica e compromisso humanitário, ao mesmo tempo em que inspira a valorização da ciência nacional e reafirma a posição do Brasil como referência no debate global sobre saúde pública.


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, presente na sessão de abertura da 78ª Assembleia Mundial da Saúde, destacou o papel fundamental da cooperação internacional para enfrentar os desafios sanitários globais. Em sua fala, enfatizou que temas como mudanças climáticas, emergências de saúde e futuras pandemias exigem respostas conjuntas e coordenadas entre os países. Padilha também reiterou o compromisso do Brasil com o fortalecimento da Organização Mundial da Saúde e com o multilateralismo como caminho para promover equidade e garantir o direito à saúde em todo o mundo.

"A maior lição, dessa última década é que nenhum país sozinho cuidará da saúde de seu povo. Como o presidente Lula diz, nenhum presidente foi eleito xerife do mundo. Nós reiteramos nosso apoio ao multilateralismo. O Brasil diz sim à OMS", disse Padilha. "A missão dessa década é que nós precisamos mais OMS e não menos".

 
 
 

Comentários


bottom of page